CICLOS COSTA AFRICANA - BAHIA

Entre os séculos XVI e XIX, milhões de escravos vindos de várias partes da costa africana chegaram ao Brasil tanto pelo tráfico legal como através de contrabando. Na Bahia, segundo o etnólogo, Pierre Verger, o tráfico de escravos pode ser dividido em quatro períodos. 

1º período  : O Ciclo da Guiné                                 clique aki ->



2º período  : O Ciclo de Angola e do Congo           clique aki ->


3º período  : O Ciclo da Costa da Mina                  clique aki ->   


4º período  : O Ciclo da Baía de Benin                   clique aki ->




A África é um continente de grande diversidade cultural que se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Pode-se perceber grandes diferenças em suas raças, origens, costumes, religiões e outros.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter sido satisfatório, estes transmitiram vários costumes como:
- A capoeira que chegou na época da escravização e era utilizada na África como luta defensiva, já que não tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé que também marca sua presença no Brasil, principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê e até a feijoada, que se originou no período em que os escravos misturavam restos de carne para comerem.
A pintura é empregada na decoração das paredes dos palácios reais, celeiros, das choupas sagradas. Seus motivos, muito variados, vão desde formas essencialmente geométricas até a reprodução de cenas de caça e guerra. Serve também para o acabamento das máscaras e para os adornos corporais. A mais importante manifestação da arte africana é, porém, a escultura. A madeira é um dos materiais preferidos. Ao trabalhá-la, o escultor associa outras técnicas (cestaria, pintura, colagem de tecidos).
A dança também faz parte da arte africana.










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